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[#SemanaComplicadaDemais] Complicado Demais - Parte dois

[#SemanaComplicadaDemais]Complicado Demais - Parte dois


Por trás dos livros: a autora conta sobre a sua vida


Você sempre quis ser uma escritora ou isto representou uma súbita mudança de direção na sua vida?
SCS: Eu sempre tive o desejo de escrever, mas sem nenhuma verdadeira história para contar. Escrevi cenas aqui e ali, apenas para odiá-las depois e jogá-las fora. Eu quase joguei Intenso Demais fora um monte de vezes, mas eu gostava tanto que não podia simplesmente jogá-lo. Alguma coisa ficava me impulsionando a continuar, a finalizar. Além de completar a história, a grande mudança para mim foi falar sobre isso. Eu sou uma pessoa muito privada, e decidir contar às pessoas que eu escrevi uma história, e um romance como este, foi difícil para mim. Têm sido um processo gradual que só agora eu estou começando a ficar confortável. Algo assim.

O que iniciou o seu interesse na escrita?
SCS: Como disse anteriormente, eu sempre tive o desejo de escrever. Eu me interessei por diferentes gêneros, mas aquele que eu sempre retornava quanto tentava escrever alguma coisa era o romance. É a minha parte favorita em um livro, esteja eu lendo-o ou escrevendo-o – o primeiro olhar, a atração inegável, a saudade, o desejo, a exploração eventual. Eu sou louca por histórias de amor. Escrevi pedaços de pequenas cenas aqui e ali, mas não avancei mais do que algumas páginas até que comecei Intenso Demais. Depois que comecei esta história, não consegui parar.


Como você escreve?
SCS: Eu sou do tipo de garota que escreve seguindo o instinto. Normalmente tenho uma ideia de onde quero que a história vá, ou certos pontos que quero alcançar ao longo do caminho, mas este é um processo muito orgânico. Geralmente eu tenho um final em mente quando começo uma história, mas nem sempre. Às vezes tenho dois ou três, e não saberei exatamente como vai terminar até chegar lá. É como ver um filme se desdobrar em minha mente, e às vezes as coisas que acontecem me chocam completamente!
Tiveram algumas partes em Intenso Demais onde algumas pequenas coisas que aconteceram mais cedo na história se tornaram críticas mais tarde. O fato de a Kiera não gostar de falar com Griffin, por exemplo. Eu não tinha ideia do quão importante este detalhe se tornaria no enredo. Ou a visita da Anna. Quando a Kiera falou pela primeira vez com a Anna, eu não tinha ideia de como seria essa visita, de mal a pior. Nada disso foi planejado, e acabou que algumas delas tornaram-se as partes favoritas dos fãs.
Algumas coisas que eu tenho certeza que acontecerão na história simplesmente não funcionam quando eu chego lá. Eu tenho dúzias de notas no meu quarto, com vários tipos de ideias, algumas delas escritas em coisas realmente engraçadas, como sacos descartáveis, toalhas de papel, post-its, envelopes, cartões profissionais – qualquer coisa que esteja perto quando a ideia surge na minha cabeça!
Possivelmente a coisa mais difícil sobre Intenso Demais foi a maneira como o escrevi. Eu escrevi todas as cenas mais importantes primeiro e depois voltei para conectá-las. Porém, quando os personagens começaram a evoluir e crescer, eu comecei a inserir cenas, embaralhando algumas coisas, mudando quando e onde outras cenas aconteciam, e removendo aquelas que não funcionavam mais. Por exemplo, o tapa ouvido por todo o bar originalmente acontecia na casa deles... bem na frente de Denny, e as cenas das confissões aconteciam mais tarde, na garagem, e não incluía muito da história do Kellan... porque eu não tinha escrito a cena que inspirou sua trágica infância neste ponto. Foi uma boa experiência de aprendizado entretanto, e cada história que eu escrevi depois de Intenso Demais foram mais lineares – capítulo um até o final. Tive muito menos partes reescritas desta forma.
Eu tento escrever todos os dias, preferivelmente de manhã bem cedo, antes dos meus filhos acordarem. Quando eu comecei pela primeira vez, demorei entre 3 e 4 meses para finalizar uma história. Eu tenho estado muito mais ocupada agora, então levo um pouco mais de tempo. Eu também tenho escrito sequências ultimamente, o que leva mais tempo do que uma história nova, desde que há vários aspectos dos romances anteriores que eu tenho que lembrar. De várias maneiras, novas histórias são muito mais fáceis.  

Quais cenas você mais gosta de escrever?
SCS: Eu amo escrever as partes pesadas. Quanto mais emocional uma cena é, mais fácil é para mim escrevê-la – a cena de chuva em Intenso Demais, a luta na sala de trás, Lucas e Sawyer na rua, em Collision Course, A luta de Teren por sua família na série Conversion – este tipo de coisa flui melhor para mim. Eu normalmente não tenho nem que pensar a respeito... Apenas sento, assisto tudo acontecer em minha mente, e digito o mais rápido que posso. É muito diferente escrever uma cena pesada do que lê-la. Eu fico completamente envolvida e inserida na história quando eu as leio, mas não é o mesmo efeito de quando eu as escrevo. Principalmente porque eu sei o que todos estão sentindo e pensando, e como as coisas eventualmente vão terminar.
As cenas de sexo são as minhas próximas favoritas de escrever. Até mesmo as cenas de flertes são divertidas. Eu amo escrever momentos sensuais, quando os personagens estão levando um ao outro à loucura, em um bom sentido. É ainda mais divertido quando eles não deveriam estar atraídos um pelo outro, como em Intenso Demais e isso é tudo relativo. Eu amo a angústia.


Como você escolhe os nomes de seus personagens?
SCS: Na maioria das vezes eles vêm à mim enquanto estou escrevendo. Às vezes o nome virá a mim quando outro personagem o fala. Lucas, por exemplo. Sua mãe não parava de chama-lo de Luc, então este virou seu nome. Sawyer era uma garota única, então eu amo que ela tenha um nome literário único, e este foi o primeiro que surgiu em minha mente. Alguns nomes eu pesquisei para que combinasse com a nacionalidade de outros. Halina, por exemplo. Os nomes das garotas líderes são geralmente os que eu mais gosto. Foi muito legal poder usá-los em algum lugar!
Alguns nomes eu pensei a respeito por algum tempo... Nika e Julian ficaram sem nome por muito tempo. Alguns foram bastante deliberados. Hunter. Chance. Jessie, porque era o diminutivo de Jéssica. Kai foi um nome que eu ouvi num programa de TV há muito tempo atrás, e eu sempre amei. Teren era o nome do último cliente com quem eu trabalhei. Eu amo como primeiro nome, e incorporei na história como um último nome que foi dado a ele para honrar a sua família. Denny e Kellan eram favoritos para mim desde o início, embora eles tenham sido trocados – Kellan era o Denny e Denny era o Kellan. Denny soa mais australiano para mim porém (graças ao filme Fúria Indomável), então eu troquei. E, vamos encarar isso: Kellan é um nome sexy.

Você pode compartilhar conosco como você obteve o feedback on line enquanto escrevia Intenso Demais? E o impacto que este feedback teve no livro?
SCS: Eu não ia realmente compartilhar Intenso Demais, mas pura curiosidade me impulsionou a postá-lo. Eu queria saber se era bom, se eu tinha algum talento em contar uma história. Decidi postá-la no ficitionpress.com principalmente porque eu poderia fazê-lo anonimamente através de um pseudônimo. Postei um capítulo de cada vez e imediatamente me apaixonei pelo feedback instantâneo. E, muito para a minha surpresa, a maioria dos feedbacks eram muito, muito positivos! Até o final, eles eram.


Inicialmente você liberava os seus livros completamente de graça. Quando isto mudou e o que a fez começar a vendê-los?
SCS: Eu tive muitos pedidos de fãs por uma versão escrita dos meus livros para tê-los em suas estantes. Eu os queria na minha estante também, então eu comecei a pesquisar sobre autopublicação. Havia diferentes sites disponíveis, mas eu decidi usar o createspace.com, desde que eles eram vinculados com a Amazon.com. Uma vez que a versão escrita de Intenso Demais estava pronta, as pessoas começaram a me perguntar se poderiam comprar o ebook. Foi uma decisão difícil para mim, mas depois de uma grande quantidade de coragem, eu decidi tratar a escrita mais como uma carreira e menos como um hobby, e comecei a cobrar pelo meu material.

Conte-nos sobre os vários canais de distribuição que você usou e como eles ajudaram-na a alcançar diferentes públicos.
SCS: Nicky Charles têm sido minha mentora de autopublicação desde o início. Ela me seguiu para o fictionpress.com e me encorajou a utilizar o feedbooks.com, que converte histórias em ebooks gratuitos. Eu amava a maneira que eles viam os romances profissionais, e então eu converti cada uma das minhas histórias. Os ebooks se espalharam como fogo através da internet assim que eles foram convertidos em ebooks, a minha base de fãs cresceu aos trancos e barrancos. Quando eu decidi cobrar por eles, Nicky sugeriu o smashwords.com. Eu amava o fato de que o Smashwords era vinculado com a Barnes & Noble, Sony, e Apple, então este era lugar perfeito para começar a vender os meus livros. Depois do Smashwords, eu decidi publicar na Amazon’s Kindle Direct Publishing, e então os usuários do kindle poderiam obter uma cópia também. A popularidade de Intenso Demais e suas sequências têm sido muito maiores do que eu jamais imaginei que seriam.


Como você mantém contato com seus numerosos fãs e seguidores?
SCS: Atualmente, meu principal meio de manter contato é pela minha página do facebook. Eu posto músicas e imagens que me inspiraram, assim como atualizações e coisas que eu esteja trabalhando no momento, além de teasers de romances que estão vindo. Eu também tenho um email, que está escrito nos meus livros, e eu recebo muitos comentários maravilhosos e perguntas. E também através do meu site - http://authorscstephens.com/.

Você trabalha com um editor? Se sim, como você o encontrou?
SCS: Eu trabalho. Mando todos os meus manuscritos para uma mulher chamada Debra Stang. Ela faz um excelente trabalho por um preço razoável. Eu a encontrei na verdade nas páginas amarelas on line, e entrei em contato através de seu site. Uma amiga minha também me ajudou com Complicado Demais e Collision Course.

Você gosta de reler seus livros, ou cenas particulares deles, depois que foram publicados? Se sim, você acha que eles te afetam de maneira diferente com o passar do tempo?
SCS: Durante o processo de edição eu leio a história tantas vezes que chego ao ponto de nunca mais querer lê-los! Mas quando este sentimento passa, e eu pego o livro novamente, eu aprecio as cenas tanto quanto a primeira vez. Eu ainda rio, ainda choro e ainda me apaixono.


Romance contemporâneo é um gênero literário vasto e popular. Quais você acha que são as chaves para conectar-se com o público deste tipo de história?
SCS: Pelo feedback que eu recebi dos fãs, é com a emoção que eles se conectam. Eles são puxados para dentro da história e têm sentimentos pelos personagens, às vezes positivos, às vezes negativos. O realismo da história também toca as pessoas. Eu tive muitos fãs que diziam que ler Intenso Demais era como ler uma história sobre suas vidas. Tive outros que me diziam que ler o livro os faziam reavaliar seus relacionamentos. É muito surreal para mim que algo que escrevi pode ter tal efeito em alguém.


Qual a sua parte favorita em ser um autor independente?

SCS: Eu tenho sido somente um autor independente, então eu não sei como comparar com um autor publicando tradicionalmente. Eu amo ter um completo controle sobre o que eu escrevo. Eu amo poder compartilhar todas as minhas histórias com os meus fãs, e não apenas aquelas que uma terceira pessoa considera digna de serem publicadas. Nem todos os livros que eu escrevi são famosos, mas cada um deles recebeu um feedback positivo de alguém. Se eles ficassem no meu computador para sempre, e ninguém fosse capaz de lê-los, não seria tão divertido para mim.


Como é a música dos D-Bags?
SCS: Há muitas músicas que me fazem pensar nos D-Bags. Partes de algumas canções me fazem pensar exatamente neles em minha mente – frases, palavras, respirações que me fazem suspirar. Mas estas músicas são aquelas que capturam perfeitamente o som da banda e o “tom” de Kellan.
“New Divide” do Linkin Park. Esta é A música dos D-Bags. São exatamente eles na minha cabeça.
“Leave Out All The Rest” do Linkin Park. Esta é a música favorita da Kiera. Aquela que ela ouve no primeiro capítulo, que a faz dar uma segunda olhada em Kellan.
“Shadow of the Day” do Linkin Park. A voz dele nessa música… linda. Exatamente como eu imagino o Kellan.
“What I’ve Done” do Linkin Park. Outra que é exatamente como os D-bags.
Como vocês podem ver, Linkin Park é como eu imagino os D-Bags. Estas músicas de outras bandas são muito próximas também:
 “Time After Time” - Quietdrive
“The Reason” - Hoobastank
“Come Undone” - My Darkest Days
“Can’t Forget You” - My Darkest Days
“Take a Picture” - Filter
“Gives You Hell” - The All-American Rejects
Montamos uma playlist com essas músicas:


Fontes:


Paula Juliana

Comentários

  1. Amiga....
    Otima entrevista,aore conhecer mais sobre a utora,legal dessas entrevistas é que cohecemos de onde surgiu tudo,pela entrevista algo que li,eu acho que se eu lançasse um livro depois que estivesse nas bancas não sei se leria novamente,como sou critica encontraria algo que eu nao ia gostar e teria vontade de mudar a historia...kkkk
    Mais acho que a experiencia de escrever um livro é algo sem palavras,saber que o que vc escreve mexe com varias pessoas e de maneiras diferentes,com ela disse na entrevista bem sureal...
    BJS LINDA
    WWW.ZILANDRAMAKES.COM.BR

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  2. Oie!
    Eu concordo com ela numa coisa: o fto de ser uma autora independente. Por mais que eu queira publicar um livro por uma editora grande, acho que ter o controle inteiro do livro, deve ser muito melhor. A FML Pepper pode dizer muito sobre isso.
    Adorei a entrevista, mas infelizmente esse tipo de livro não é meu preferido.

    Beijos,
    cinefilandobr.blogspot.com

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  3. Oi Paula, gostei muito dessa entrevista, por vários fatores: primeiro quanto à criação de um enredo, de uma estória, acontece o mesmo comigo, vou escrevendo, escrevendo e depois eu volto para consertar ou criar mais a partir dali; segundo o processo para criar nomes... é muito complicado para mim. penso no personagem, mas o nome é a última coisa que penso e terminar, a questão de publicar independente; fiquei muito interessado na publicação pela Amazon e já até andei pesquisando. Essa autora vai longe.
    bjs

    www.navioerrante.blogspot.com.br

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  4. Oi, Paulinha!

    Muito boa esta entrevista. E sim publicar de forma independente tem muitas vantagens para o escritor. Conversei com o Maurício Gomyde e ele falou muito sobre isso. E afinal a divulgação quem faz é o escritor mesmo.

    Beijos
    http://www.amorliterario.com

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  5. Oi Paula!
    Não conhecia a autora e nem o livro, mas gostei. Entrevista bacana mesmo. Só que hoje não leio mais os eróticos, mas quem gosto do gênero deve agradar.

    Beijo

    www.blogandolinhas.com.br

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  6. Oi, Paula-linda!
    Adorei a entrevista da autora. Eu não esperava que essa trilogia fosse resultado de autopublicação. Tampouco que a própria autora não sabia que faria tanto sucesso (haha). A vida é mesmo inusitada.
    A Editora Valentina está de parabéns por trazer às nossas mãos essa trilogia! Ela realmente investe nos autores que merecem e nos seus leitores. <333

    Beijos, flor!

    Convido a ler a nova resenha no blog: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/09/resenha-44-o-diario-de-suzana-para.html

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  7. Oi Paula, tudo bem?

    Gostou da semana também? Achei ela maravilhosa. Como é gostoso conhecer novos livros, autores, editoras... Que venha a próxima.

    Beijos

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