Resenha: Pseudopoesia - Viagens na Ficção # Alves Rosa
Classificação: 5/5
Editora: Chiado
Skoob
Sinopse: Pseudopoesia - Viagens na Ficção # Alves Rosa
Pseudopoesia - "Uma Pseudopoesia que de pseudo não tem nada. Uma obra que nos convida a um passeio pelo mundo idealizado dos escritores – regado a vinho, charuto, amargura e muita, mas muita, melancolia. Nela, a busca pelo equilíbrio, pelo amor e pelo verso perfeito é constante. E, assim, já em seu livro de estreia, a poesia utópica e inquieta deste jovem poeta cruza fronteiras e nos leva à Montauk, à Brasilia e às longínquas terras lusitanas em Teu, somente teu. Além de quebrar a barreira da língua portuguesa nos suntuosos versos em inglês que dão vida à Nevermore. Dentre as várias musas, a Hannah, a Carol e – pasmemos! – a gramática, tópico recorrente em Saudade, Sintaxe e Páginas desfeitas. Tributos também não faltam. Primeiro a Álvaro de Campos, em Confissão; depois a Miguel de Cervantes, em Dom Quixote e, por último, a um amigo de quatro patas que parece fazer muita falta em Adeus a um amigo. Funeral se destaca pelo estilo cordel. E, nas últimas páginas, em Confissão II, somos agraciados com uma prosa que se prova igualmente bela, e que nos faz desejar que este seja apenas o primeiro dos muitos volumes de cantos de Alves Rosa." Nicole Rodrigues Poeta e autora do blog Cérebro de espartilho
Estigmas, saudades, amor, autossabotagem, soluções, solidão...
Queda livre... coração aberto... sentimentos a amostra...
O que ele mostra?
Pensa.. Pensa!
Quando escrevo minhas resenhas, encaro como um desabafar, penso sempre, que é um desatento, um sentimento que tem que desabrochar, quando leio busco isso, o simples, rascunho, emoção, história, ou razão que possa me emocionar!
Lendo as poesias de Alves Rosa, me senti muito feliz, mesmo com alguma melancolia, aquela sangria que não tem por onde escapar! Li e me emocionei, senti o que o poeta quis expressar, aquele aperto, a emoção da perda, a saudade de alguém, o amor não correspondido, a pessoa que foi embora, aquele que não vai mais voltar...
Para mim foram textos complexos, com e sem nexos, que souberam me contagiar!
Quando se é humano e se guarda tanto, não tem como não se identificar, em alguma linha, alguma estrofe, algum verso do avesso, irá se encontrar! Alves toca a alma, mostra que a busca nem sempre fácil e ritmada pode se mostrar, assim como nós, os poetas que buscam a perfeição, o verso de ouro, a chave que chora, o precioso poema que vai lhe aclamar!
Em PsEUdopoesia, na busca emocionada e sensível de um eu, esbarrei com bons versos e boas rimas, um ritmo gostoso e até musical, muitas histórias e história alguma, vi Fernando Pessoa, meu primeiro autor preferido, encontrei com Dom Quixote, aquele que minha mãe tanto queria que eu lesse quando nova, conheci Florbela Espanca, mas acima de tudo encontrei um pedaço da alma do poeta Alves Rosa que como uma prosa soube me fazer sonhar!
Paula Juliana
Classificação: 5/5
Editora: Chiado
Skoob
Sinopse: Pseudopoesia - Viagens na Ficção # Alves Rosa
Pseudopoesia - "Uma Pseudopoesia que de pseudo não tem nada. Uma obra que nos convida a um passeio pelo mundo idealizado dos escritores – regado a vinho, charuto, amargura e muita, mas muita, melancolia. Nela, a busca pelo equilíbrio, pelo amor e pelo verso perfeito é constante. E, assim, já em seu livro de estreia, a poesia utópica e inquieta deste jovem poeta cruza fronteiras e nos leva à Montauk, à Brasilia e às longínquas terras lusitanas em Teu, somente teu. Além de quebrar a barreira da língua portuguesa nos suntuosos versos em inglês que dão vida à Nevermore. Dentre as várias musas, a Hannah, a Carol e – pasmemos! – a gramática, tópico recorrente em Saudade, Sintaxe e Páginas desfeitas. Tributos também não faltam. Primeiro a Álvaro de Campos, em Confissão; depois a Miguel de Cervantes, em Dom Quixote e, por último, a um amigo de quatro patas que parece fazer muita falta em Adeus a um amigo. Funeral se destaca pelo estilo cordel. E, nas últimas páginas, em Confissão II, somos agraciados com uma prosa que se prova igualmente bela, e que nos faz desejar que este seja apenas o primeiro dos muitos volumes de cantos de Alves Rosa." Nicole Rodrigues Poeta e autora do blog Cérebro de espartilho
''Já perdi as contas de quantas vezes ouvi a canção.
De quantas vezes escrevi em vão.
Quantos planos tracei e rabisquei mentalmente
antes mesmo de tomassem forma.''
Estigmas, saudades, amor, autossabotagem, soluções, solidão...
Queda livre... coração aberto... sentimentos a amostra...
O que ele mostra?
''Escreve... Escreve! Sente... Sente!''
Pensa.. Pensa!
''Tempos confusos estes em que vivo.
Não há tempo para nada,
não há tempo a se perder.
A cada dia, desfaço-me, redefino-me.
Faço um esboço de mim mesmo.
Apago-me, reinvento-me.
Destruo pedaço a pedaço,
desconstruo tudo e volto a montar todas as peças.
Um novo eu a cada minuto.
E, com todos estes eus,
redescubro-me:
único... uníssono...''
Quando escrevo minhas resenhas, encaro como um desabafar, penso sempre, que é um desatento, um sentimento que tem que desabrochar, quando leio busco isso, o simples, rascunho, emoção, história, ou razão que possa me emocionar!
Lendo as poesias de Alves Rosa, me senti muito feliz, mesmo com alguma melancolia, aquela sangria que não tem por onde escapar! Li e me emocionei, senti o que o poeta quis expressar, aquele aperto, a emoção da perda, a saudade de alguém, o amor não correspondido, a pessoa que foi embora, aquele que não vai mais voltar...
Para mim foram textos complexos, com e sem nexos, que souberam me contagiar!
''Encontre o equilíbrio perfeito
entre o desequilíbrio e a sobriedade,
entre a queda e o tédio,
entre o devaneio e a lucidez.''
''Um crime perfeito,
o poema (des)feito,
feito presente,
mensagem urgente,
sem hora certa pra chegar.
O segredo revelado,
agora desmascarado,
sem o sujeito se ocultar.''
Quando se é humano e se guarda tanto, não tem como não se identificar, em alguma linha, alguma estrofe, algum verso do avesso, irá se encontrar! Alves toca a alma, mostra que a busca nem sempre fácil e ritmada pode se mostrar, assim como nós, os poetas que buscam a perfeição, o verso de ouro, a chave que chora, o precioso poema que vai lhe aclamar!
'' - Pensará que sou demente,
mas, quando ver frente a frente,
te dominará o terror.
Quem aí dorme gelado,
como um cão abandonado
é, com certeza, o próprio amor!
(...)
Foi então que percebeu
que tudo que aconteceu
foi simbolismo do destino.
Onde lamentava o jovem,
agora chora um homem
parecendo mais um menino.''
Em PsEUdopoesia, na busca emocionada e sensível de um eu, esbarrei com bons versos e boas rimas, um ritmo gostoso e até musical, muitas histórias e história alguma, vi Fernando Pessoa, meu primeiro autor preferido, encontrei com Dom Quixote, aquele que minha mãe tanto queria que eu lesse quando nova, conheci Florbela Espanca, mas acima de tudo encontrei um pedaço da alma do poeta Alves Rosa que como uma prosa soube me fazer sonhar!
''Aquele que nunca vem,
nunca nasce, não desabrocha.''
Paula Juliana
Oi! Tudo bem?
ResponderExcluirMe interessei bastante pela temática da obra e gostei da saudável viagem na ficção, porém não tenho o hábito de ler poesias =( Ainda assim, ótima resenha, parabéns!
Beijos, Vickawaii
http://finding-neverland.zip.net
Obrigada pelo comentário!!!!
ExcluirOiee ^^
ResponderExcluirNão conhecia esse livro, e mesmo não sendo fã do gênero e tipo de escrita, ainda assim fiquei bastante curiosa para ler. Gostei dos trechos que você selecionou, são bem bonitos.
MilkMilks
http://shakedepalavras.blogspot.com.br
Obrigada pelo comentário!!!!
ExcluirOiee,
ResponderExcluirNão conhecia o livro ainda, mas gosto de livros com boas rimas e bons versos, algo profundo que chega a ser meio que musical a leitura.
Adorei esses trechos que você publicou, com toda certeza dica anotada.
Beijos
Mari -
Stories And Advice
Obrigada pelo comentário!!!!
ExcluirNão sou fã desse tipo de literatura mas o livro parece interessante
ResponderExcluirBeijos!
Sociedade do Esmalte
Obrigada pelo comentário!!!!
ExcluirOi Paulinha, tudo bem?
ResponderExcluirMesmo tendo lido muitos poemas ao longo do período escolar e, depois, na faculdade, não consigo gostar de poesia, acredita? Mas, em contrapartida, adoro fazer a escansão dos poemas, rs. dsahiudhusihd
Beijos
Obrigada pelo comentário!!!!
ExcluirOie
ResponderExcluirNAo sou fã desse tipo de literatura, mas adorei a capa
Beijoss
Gio - Clube das 6
www.clubedas6.com.br
Obrigada pelo comentário!!!!
ExcluirOi, flor!
ResponderExcluirMenina, notei o seu esforço em ser também um pouco poeta na sua resenha. :) E acho que, para o autor, não há alegria maior do que contagiar seus leitores dessa forma. Parabéns! Eu gostei das suas impressões sobre a obra, mas poesia não é meu gênero favorito. Por isso, dessa vez, deixarei passar.
Beijos!
http://myqueenside.blogspot.com/2015/03/resenha-79-mentirosos.html
Obrigada pelo comentário!!!!
Excluirhahhahaha Vc viu? Eu deixando minha veia poeta na resenha! Beijos flor!!
Oi flor!
ResponderExcluirNão curto poesia, acho que os últimos livros de poesia que li foram na escola e só porque era obrigatório rsrsrs mas ficou muito boa a resenha, e acho que isso que é mais importante. Você gostar! :D
Beijocas da Deebs!
Obrigada pelo comentário!!!!
ExcluirOi Paulinha, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirEmbora eu arrisque fazendo alguns poemas nas minhas resenhas, engraçado, não leio livros de poesia. Não sei porque. Ai entro aqui e começo a ler a resenha, que na verdade, foi toda em forma de poema. Adorei!!!!! Você entrou no clima do livro e o autor lhe contagiou a ponto de lhe inspirar. Lindo Paulinha.
beijinhos.
cila.
http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/
Obrigada pelo comentário!!!!
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