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Especial Overdose Literária: CRÔNICAS - autora: Carla Pachêco

Especial Overdose Literária: CRÔNICAS - autora: Carla Pachêco


Carla Pachêco - A Autora:
Nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro-RJ. Mudou-se para Maceió-AL pouco antes de completar 16 anos. Formada em Medicina, especializou-se no cuidado do paciente crítico e há mais de 10 anos atua como médica Intensivista em Unidades de Terapia Intensiva - UTI/Adulto. Apaixonada também por escrever e viajar, ingressa no universo literário aliando o prazer da escrita ao prazer de sentir e partilhar o aroma de cada lugar com a obra "Perfume De Hotel - Nova Iorque".

Veja Também:

Parceria Overdose: Autora muito perfumada: Carla Pachêco com o livro: Perfume De Hotel - Nova Iorque!

CRÔNICAS da autora:
Confira todas no link: http://www.perfumedehotel.com/#page_112 

O tempo em citações


Um tempo que deixou de ser, não mais existe.

O tempo revela-se nas fotos que se desbotam, nas cartas que amarelam, nas crianças que crescem, nas rugas que aparecem.

Mas qual a medida do tempo? O tempo pode ser medido com as batidas de um relógio ou pode ser medido com as batidas do coração. Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para nós, então, precisamos decidir como vai ser.

O tempo é um bem tão valioso que não tem preço. Não o podemos possuir, mas podemos usá-lo.

O dia é uma medida divina do tempo. Os homens puderam inventar calendários e contar de modo diferente a divisão dos meses, mas jamais tocaram no dia. O dia continua a ser o dia: é sagrado.

Existe somente uma idade para a gente ser feliz. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa. HOJE é tempo de ser feliz.

Nenhum tempo e nenhum lugar nos agradam tanto como o tempo que não existe e o lugar em que não estamos. Essa é uma das maiores ilusões que criamos para nós mesmos.


Chocolate


Dizem que só o seu perfume já faz a boca transpirar, inebria o pensamento e faz o coração disparar por causa da ansiedade para provar do sabor e sentir a textura do que vai se desmanchar na boca.

Os amantes do chocolate dizem que ele é capaz de proporcionar um prazer tão intenso que chegam a compara-lo ao gozo no sexo.  Os exagerados, que a felicidade cabe dentro de uma caixa cheia dos mais saborosos chocolates. Os poetas, que o chocolate tem alma. Os comilões, que é impossível não cometer o pecado da gula e, os que o consideram um maná, que deve ser tratado com respeito e ser degustado ao invés de devorado.

Chocolate que nos faz bem, chocolate que nos faz mal. O que é afinal? Prazer ou tortura?

Quanta generosidade e quanta maldade cabem num chocolate.

Assim como na ambiguidade do amor, pode nos levar da euforia a consternação.

O maior chocolate da história das semifinais das copas do mundo foi extremamente amargo. E, se é que se pode mesmo compara-lo com sexo, o que vimos foi uma rapidinha de seis minutos. “Foi bom pra você?”.

Não se trata de radicalismo (é tudo ou nada), de delírios em cima de expectativas extremadas, de se achar superior…

Estou falando da humilhação estampada nas manchetes dos jornais mundo a fora, de uma seleção que, representando a nação e jogando em casa, se mostrou sem nenhum resquício sequer de bravura e se deixou trucidar em campo diante de milhões e sobre milhões.  E o que já é ruim pode ser ainda pior.

Essa derrota vexamosa da seleção brasileira trouxe a boca um amargor que foi muito além dos 7X1 no alto do placar de mais um dos estádios “padrão FIFA” ao término da partida, isso porque, ela fez sobressair o gosto dos outros tantos chocolates amargos que nós, povo brasileiro, tomamos todos os dias quando temos violado os nossos direitos de cidadão e a nossa dignidade por uma total falta de compromisso daqueles que deveriam, nas suas posições, realmente vestir a camisa, amar e defender a nossa pátria.

Então, não podemos nos eximir da nossa responsabilidade. Cabe a nós exercermos a nossa cidadania com hombridade nas urnas e sermos um povo unido não só na hora de torcer e gritar gol, para, quem sabe assim, esse “padrão FIFA” seja defendido por nossos representantes com toda essa veemência para resolver as questões de saúde, educação, emprego, moradia, segurança, transporte, acessibilidade, lazer… dignidade.

Enjoada de chocolate!


Todo mundo nu


Um estudo inglês com mais de mil pessoas revelou que casais que dormem pelados são mais felizes no relacionamento. Esta notícia me chamou atenção hoje pela manhã assistindo a um programa de TV antes de sair de casa para trabalhar.

Bem, eu não duvido disso!

O amor tem a ver com intimidade e, intimidade tem a ver com exposição. Para experimentarmos o amor de verdade é preciso que a gente se mostre. Nossa alma tem que ficar nuazinha de pudores, de medos e de culpas. Não vale se despir pela metade, não dá para ser de topless, é preciso ficar nu.

E a nudez da alma é o que nos traz a calma.

Estar nu é provar da liberdade. Abaixo as luzes apagadas! Chega de se esconder!

Acho que essa tal felicidade que se fala vem dessa falta de vergonha de se mostrar.

Ter o corpo nu e provar do toque, do calor, do roçar da pele sem atrito, e depois ir se encaixando perfeitamente para então ficar quieto e sentir, e dormir de conchinha.

Assim como no amor, nossos corpos também foram feitos pra sentir.

Para ser íntimo, é preciso estar realmente encostado, saber ouvir, ser capaz de entender, de ler os sinais.  Para ser íntimo, é preciso nos despimos um para o outro de corpo e alma.

Então, no final, tudo se resume a três palavras: vamos ficar nus!


Que a morte nos desperte para vida


Quando a morte chega assim, tão inesperadamente, toma conta das manchetes dos jornais e provoca uma verdadeira comoção nacional, é inevitável pararmos para pensar sobre o minuto seguinte, em como somos incapazes de tanger a vida, no quanto somos frágeis e completamente impotentes diante do desconhecido, em como cada palavra dita pode ser a última.

Diz-se que a morte é a nossa única certeza na vida, a única garantia que ganhamos ao nascer, mas, em compensação, não sabemos quando e nem como será.

Mais do que me fazer pensar no fim, as tragédias me fazem pensar no que estou fazendo agora.

Passamos tanto tempo da nossa vida planejando um futuro que pode nunca chegar e nos esquecemos do principal – viver o presente! O presente é o que nos é palpável, o presente é o que temos de mais real. Acostumamo-nos a adiar as coisas e a deixar para depois o que podia ser dito, feito e conquistado agora, apenas por acharmos que teremos tempo… mas o que fazer quando, de repente, não há mais tempo?

O beijo que não dei; o amor que não declarei; a palavra que não disse; o perdão que não pedi, nem concedi; o sorriso que guardei; os sonhos que abandonei; enfim, tudo que poderia ter feito e não fiz.

Não estou dizendo com isso que devemos abrir mão de olhar para o futuro, de planejar, de sonhar e de nos projetarmos num tempo que ainda virá. O que estou dizendo é que não devemos deixar que isso nos tire o prazer do momento,  nos impeça de sentir o perfume e o sabor de tudo que temos no agora, de valorizar o que realmente importa.

Alguém disse uma vez que “não vale a pena alcançar o objetivo sem ter desfrutado da viagem”. É disso que trato aqui. Temos que fazer valer a pena.

Em tempos modernos, os avanços tecnológicos e o mundo globalizado facilitam a vida e rompem barreiras, mas também corrompem as relações. Tudo está ficando cada dia mais descartável e, numa velocidade tão absurda, que as pessoas estão perdendo completamente a noção sobre tudo. Selfie em enterro?

Tudo fica ultrapassado em questão de segundos e nessa ânsia desenfreada, nessa obrigação sem razão de ter que ter, as pessoas não valorizam mais suas conquistas e, se não bastasse essa insatisfação permanente, passaram a tratar o outro da mesma forma.

Sem dúvida, temos muito que reaprender.


Entre Ernest Hemingway e Eu


Há um ponto no mapa onde tudo parece fazer sentido, onde qualquer dúvida que tenha nos perseguido até aquele ponto ficou perdida num lugar qualquer.

Meu iPad descarregou, então, assim como Hemingway num café agradável na Paris dos anos 20, peguei meu bloco de notas, uma caneta, e comecei a escrever.

Sentei-me embaixo de um pé de amendoeira que, pretensiosamente, chamei de meu e que fora plantado bem de frente para o mar, ao lado da piscina. E como um dia na vida de Hemingway, a vida também me pareceu simples naquela manhã quando acordei sem pressa, fui para o chuveiro e tomei um belo banho, pude ter meu café da manhã na varanda ao ar livre, e então fui me sentar debaixo dessa amendoeira. Meus cinco sentidos estavam em alerta, havia muito para se ver, ouvir, tocar, saborear e, podia sentir o perfume por toda parte.

Um ultra-leve com suas asas em tom laranja vibrante, que contrastava perfeitamente com o azul celeste do céu, passou por sobre nós e desviou meu olhar por um tempo que não saberia precisar.

O mar, na cor verde claro para combinar com toda exuberância da natureza que existia no lugar, era de águas calmas e mornas e, de repente, no som ouvi tocar Lulu Santos: “nem sempre é so easy se viver…”. Nem sempre é, mas esse era um daqueles dias perfeitos. O que mais poderia querer?

Como Hemingway numa certa época em Paris, eu também precisava ser curada e tinha ido ao lugar certo. O sol esta sorrindo para mim e eu só precisava sorrir de volta, esvaziar a mente, me despir totalmente, aproveitar a minha chance, cansar o corpo e me deixar esvair de tanto prazer ao fazer sexo com amor.

Provei de tudo que queria, eu me permiti conhecer novos sabores, me dei por inteiro e não pela metade, aliás, não há metade que satisfaça, assim como não há uma meia verdade sem que se diga uma mentira.

A vida não economiza e eu nunca quis me economizar para ela.

Hemingway uma vez compreendeu que estava com fome num sentido mais amplo e eu também estava com uma fome voraz, que ia muito além de querer apenas saciar meu estômago.        Eu queria saciar o meu coração com tudo que verdadeiramente importa, das boas recordações, até fazê-lo transbordar e mandar embora tudo que um dia tivesse me feito chorar, tudo que pudesse me impedir de sorrir.

Quando Hemingway decidiu abandonar tudo que o fazia mal ele sentiu-se aliviado e de bem consigo mesmo. Isso era tudo que eu queria experimentar, tudo que realmente precisava! Nada de disfarces, apenas a mais genuína felicidade. Então, nesse meu dia perfeito, eu busquei chegar àquele ponto do mapa.


Sem mais


Mais… estamos sempre querendo mais, estão sempre nos exigindo mais, parece que tudo gira em torno do mais.

Se for bom, quero mais, e se não for, não quero mais.  Até para o não querer usamos o mais. Parece mesmo uma praga que nos impede de enxergar que muitas vezes menos é mais.

E para nós mulheres eis as regras: Tem que ser mais inteligente, mais bonita, mais sexy, mais na cama, mais culta, mais competente, mais independente, mais antenada (e talvez, seguindo mesmo essa ordem)… tem que ser capaz de assumir cada vez mais papéis sem descer do salto, borrar o rímel e, claro, sem pirar. Ou seja, na era dos extremos, uma mulher com certificado de Full High Definition, traduzindo, com Máxima Alta Definição na horizontal e na vertical.

Enfim, a exigência do mais cansa muito mais, faz gastar muito mais… mais tempo de análise com certeza para nos livrarmos da culpa que acompanha os apelos dos tantos mais.

Alguém disse que era assim e nós simplesmente seguimos assim. Passamos a ver as coisas não como elas são, mas como alguém disse que têm que ser.

Mas dá tempo de mudar, de abolir a escravidão que nos impomos pelo excesso do mais e provarmos de toda liberdade que há no menos. Como na lei da física que diz que os opostos se atraem, o menos atrai o mais e, aqui, o menos se traduz numa vida mais clara, mais limpa de tanta insatisfação.

Menos expectativa e, por conseguinte, menos frustrações. Menos ansiedade, menos pressa, menos neuras, menos se importar em ter que ter a razão, menos preocupação com que os outros irão pensar ou falar, menos ser ou fazer simplesmente para agradar, menos porquês, menos tinta no cabelo, menos rugas de expressão, menos obrigação de se vestir de um estereótipo (até mesmo de ter que ser loira)… então, mais autenticidade, mais felicidade, mais sorrisos bobos e fartos, mais tranquilidade na mente… paz!

A operação que realmente deveríamos nos preocupar em aprender pra nossa vida é, sem dúvida, a subtração. Há tanto mais charme, mais graça, mais prazer, mais liberdade, mais vida em nossos dias quando aprendemos a subtrair.

Paro e me pergunto:

- Por que insistimos na soma?

E digo para mim mesma:

- Siga a palavra de ordem que é subtrair.

Sim, vou começar a subtrair para sublimar a vida com que ela tem de melhor, com todas as suas cores, perfumes e sabores.

Por favor, sem mais!


Eu sei, mas e daí?


Um dia me disseram que as nuvens não eram de algodão, mas nunca deixei de olhar para elas como flocos de algodão e tentar achar uma semelhança nas suas formas.

Também descobri que o Pão de Açúcar mais amado do mundo não é feito de açúcar, mas de pedra e, nem por isso, deixou de ser doce para mim.

A certa idade eu entendi que não era o Papai Noel, aquele que mora lá no Polo Norte com a Mamãe Noel, cercado por um monte de Duendes que trabalham na mais fabulosa fábrica de brinquedos, que trazia em seu trenó puxado por renas encantadas o meu presente de Natal e o deixava somente quando eu estava dormindo aos pés da árvore de natal, mas até hoje coloco meu sapatinho na janela com minha cartinha escrita para ele, enfeito e deixo bem iluminada a árvore de natal para lhe indicar o caminho.

Depois que comecei a me interessar por outras histórias que não começavam com “Era uma vez”, percebi que príncipes, princesas, ou gata borralheira, só mesmo no reino encantado do mundo de faz de conta, mas, mesmo assim, esperei por meu príncipe encantado e pedi um final feliz.

Não existe um pote de ouro ao final de um arco-íris, mas, de repente, ao ser pega de surpresa em uma das curvas sinuosas da estrada a caminho do meu trabalho por um imenso arco-íris, só pensei em escorregar por sua curva e cair no imenso pote de ouro.

“Sol e chuva, casamento de viúva”. É apenas um dito popular, eu sei, mas sempre que o dia fica assim quase posso ouvir as badaladas do sino da igreja anunciando o sorriso da viúva que mais uma vez irá se casar.

Enfim, a diferença não está no saber ou não saber, o que realmente importa e faz a diferença é como eu vou agir diante do que sei e essa decisão só cabe a mim e a mais ninguém.


Das coisas que eu não sei


O que seria de nós sem nossa santa estupidez?

As horas passam voando, atropelando o tempo, rasgando o verbo e deixando um rastro de gosto amargo pelas palavras que não foram ditas, fazendo saltar a angustia do que ainda não foi resolvido e dos tantos momentos mal vividos porque não soubemos ou não pudemos aproveitar.

Das coisas que eu sei, tem sempre o que ainda não pude aceitar, algo que me custa acreditar, quer seja por pena, pela dor que me causa, ou mesmo por não ser capaz de concordar, por isso, quero ter sempre comigo a minha santa estupidez para tratar das coisas que eu não sei.

O saber é importante, mas saber demais faz a gente envelhecer antes do tempo, enche o nosso rosto de rugas – detesto pés de galinha – e ofusca o nosso olhar, enquanto que o não saber, nos leva a ousar, a acreditar que pode vir a ser real, nos dá esperança.

Olhar apenas para a realidade plantada ali, na ponta dos fatos, nos dá uma visão muito limitada, passamos a agir como céticos e isso nos impede de voar.

Se eu estiver franzindo a testa e apertando os olhos com força, que seja porque sorri, vibrei, me arrepiei, sem nem sequer ter sido tocada pelo novo que ainda está por vir. Eu acredito que é a santa estupidez que disfarça o lado sombrio das circunstâncias, que não permite que seja castrada toda a beleza, que nos leva a sonhar e a já se encantar com as possibilidades.

Faço aqui um compromisso comigo de que, nada, nem ninguém, serão capazes de me distrair a ponto de roubarem de mim essa estupidez que me permite olhar com leveza e caminhar com os pés fora do chão.

É o não saber que me tira o medo e, sem medo, me ponho em movimento e sou mesmo muito atrevida.


O melhor perfume é aquele que fica marcado em você


A vida é feita de muitos instantes… Alguns desses, simplesmente irão passar, enquanto outros ficarão guardados para sempre e se tornarão parte do registro da nossa história. O que faz a diferença? A reposta está no perfume e no sabor desse instante.

Para mim, as melhores fragrâncias são aquelas que possuem notas adocicadas. Hoje amanheci pedindo apenas que meu dia fosse doce porque na vida também é assim, quando saboreamos o que é doce tudo fica melhor, se enche de cor.

A doçura das pessoas, de um olhar, de um sorriso, do sabor de um beijo, do calor de um abraço apertado, de uma música especial…

Quando somos surpreendidos por um perfume que nos toma, nos aquece por dentro e faz surgir em nosso rosto um sorriso que ilumina até o nosso olhar, nada nos fará esquecer esse aroma. E lá, ainda que num tempo muito distante, todas as vezes que esse perfume tornar a nossa memória ele irá arrancar nossos pés do chão e nos fará flutuar para outra vez provar da mesma emoção, deixando em total descompasso o nosso coração.

E não importa que seja apenas um instante que tenha ficado marcado em nós, porque não tem nada a ver com o passar das horas, e sim, com a intensidade daquilo que experimentamos, mesmo que por um instante.

Quanto a nós… também somos feitos de perfume.

Somos únicos e é essa íntima relação entre a nossa essência e a essência do perfume que escolhemos usar que dará uma identidade ao nosso cheiro – a nossa identidade! Deixamos no ar o perfume perfeito, impossível de ser reproduzido – um perfume que tem alma!

A simples lembrança de um perfume que ficou marcado em nós é capaz de transformar por completo um instante e, ao mesmo tempo, o perfume que deixamos no ar marcará a nossa existência por toda a eternidade.

Paula Juliana

Comentários

  1. nossa, mt bacana esse post, eu adoro cronicas

    www.tofucolorido.blogspot.com
    www.facebook.com/blogtofucolorido

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  2. Gostei do post !!!! como eu queria ser uma leitora assídua.

    ResponderExcluir
  3. já li muitas crônicas qdo era mais nova hehe..e que chocolate é esse, espero que seja diet já tô babando aqui rsrsrrs

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  4. Oi Paulinha, tudo bem?

    Advinha qual foi o conto que me deixou com mais curiosidade :3

    CHOCOLATE. Adoroooooooooooooo dhiusahuidhuiasd

    Beijos

    ResponderExcluir
  5. Oi Paulinha!
    Adoro seus posts de divulgação do trabalho dos autores parceiros ♥ Não conhecia o lado 'cronista' da Carla e fiquei super contente com a descoberta! Minha preferida foi 'Que a morte nos desperte para vida'.

    Beijinhos e um maravilhoso fim de semana,
    Cássia :*
    Blog Procurei em Sonhos

    ResponderExcluir
  6. Amei as cronicas Paulinha lindona essa do perfume que fica em vc é lindo , alias gostei de todos parabéns pela divulgação e parabéns a Carla . sucesso . beijos Paulinha lindinha

    ResponderExcluir
  7. Uauuu!! Ameeeei!!!
    Obrigada por esse carinho Paula Juliana!😙😙

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Gente, acompanhem as crônicas pelo site e na fanpage de Perfume de Hotel. Faço posts todas as sextas. Segue o link da crônica de hoje "Eu tenho uma casinha assim"
    http://www.perfumedehotel.com/?p=1454

    Bjos

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  10. Adorei as crônicas, vou lá conhecer o site.
    XoXo
    Mah
    http://mah-in-wonderland.blogspot.com

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  11. saudades de comentar aqui amiga lindaaaa
    Vc e uma das tops em resenhas e posts literarios
    mais menina
    gosto demais de cronicas,e as que vc postou que estao otimas,o que mais parei para refletir foi SEM MAIS
    gente é muito mais em nossa vida ne?
    achei que vc super acertou nas escolhas e a maneira que propos para gente...
    como sempre
    bjs gataaa
    www.zilandramakes.com.br

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  12. Ótimas crônicas, com temas muito variados, Chocolate, O melhor perfume, Das coias que eu não sei, Sem mais, gostei bastante, vou na fanpage. Valeu a dica!
    Bjús, Cih
    http://quadrofeminino.com

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  13. OI Paulinha,
    mais um ponto para vc. Essa parceria tá sendo ótima né. crônicas são tudo de bom, e as da Carla Pacheco são ótimas.
    parabéns.
    bjs

    www.navioerrante.blogspot.com.br

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  14. Adoro crônicas e amei ler essas, mas a do nu me chamou a atenção em,hahahahah. Ela escreve muito bem, mandou bem demais da conta.


    bjs

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  15. Oi Paulinha, tudo bem?
    Eu adoro as reflexões da Carla. O texto que mais gostei foi "sem mais", concordo com o que ela falou e esse tema tem os dois lados da moeda: os outros nos exigindo mais, e nós mesmos insatisfeitos querendo sempre mais.
    Perfeito!!!!!!!
    beijinhos.
    cila.
    http://cantinhoparaleitura.blogspot.com.br/

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  16. Olá

    Gosto muito de crônicas e a autora está de parabéns, ela sabe como usar as palavras. É difícil escolher uma favorita, mas a sobre o tempo conseguiu me tocar. Adorei o post.
    Abraços

    estantejovem.blogspot.com.br

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  17. A Carla é muito criativa! Adorei a crônica do Chocolate!
    Beijos!

    Sociedade do Esmalte

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  18. Adorei as Crônicas, parabéns para a autora hein?! gostei mais da "chocolate" e nem vou falar mais nada kkk Super legal você sempre divulgar o trabalho desses autores, super maravilhoso! ;)

    http://livrosseriesecitacoes.blogspot.com.br

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  19. QUEEEEE COISA MAIS LINDA! Amei esse post, Paula!
    Eu não conhecia a autora, mas seu senso de humor, sua honestidade, sua sensibilidade e a forma como relaciona tudo com a "vida nossa de cada dia" me encantaram! <3333 A crônica que mais gostei foi Todo Mundo Nu. Quão difícil é despir-se das nossas máscaras, que nos protegem.
    Amei mesmo. Parabéns pela linda divulgação!

    http://www.myqueenside.blogspot.com

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  20. Adoro crônicas e o post ficou ótimo!

    Beijos

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  21. Oi, Paulinha! Não conhecia este lado da escritora, mas achei super lindo.
    Gostei mesmo foi do chocolate ali rs

    Beijos
    http://www.amorliterario.com

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  22. Olá Paula!
    Eu adorei todas as crônicas. Texto muito bem elaborados e de bom gosto. Confesso que não sou muito de ler esse tipo de texto, mas li esses sem problemas.
    Beijinhos!
    http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/

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